quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Processos judiciais interessantes

ROBERT RICE X CADEIA
2002 Draper (Estados Unidos) Vitória do réu
Condenado a uma pena de 15 anos por roubo, o americano Robert Rice entrou na Justiça alegando que o presídio violava seu direito de praticar sua religião – o vampirismo druida! Para exercer sua fé, Robert queria beber sangue e manter relações sexuais com uma vampira na cadeia!
A prisão se defendeu dizendo que ele tinha se identificado como católico quando foi preso – e que visitas íntimas são proibidas por lá. O tribunal negou o pedido sanguinário do cara.


MARTA ALMEIDA X CARROCINHA
2002 Belo Horizonte (Brasil)
Em 1997, a vira-lata Pretinha foi capturada pela carrocinha de Belo Horizonte e sacrificada antes do prazo de dois dias, previsto em lei. A dona da cadelinha exigiu indenização de 50 mil reais por danos morais. Ela perdeu a causa na justiça estadual, mas recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte do Brasil!
A dona de Pretinha teve mais cinco casos no STF. Em um deles, ela processava o condomínio onde mora por violação de correspondência.


WANDA HUDSON X ARMAZÉM PARKWAY
2001 Mobile (Estados Unidos) Vitória da reclamante
Depois de ser despejada de casa, a americana Wanda Hudson resolveu guardar suas coisas no armazém Parkway. Mas a gerente do armazém viu a porta aberta e a trancou, pensando que não havia ninguém lá dentro. Wanda ficou presa por 63 dias comendo o rango enlatado do depósito. Perdeu 70 dos seus 150 quilos!
A pedida inicial de Wanda era de 10 milhões de dólares, mas ela acabou levando apenas 100 mil. Tudo porque o júri concluiu que Wanda também foi culpada pelo incidente. Afinal ela não gritou por socorro enquanto esteve presa…


PHILIP SHAFER X DELTA AIRLINES
2002 Ashland (Estados Unidos)
O advogado Philip Shafer estava processando a Delta Airlines por ter lhe vendido um assento no avião ao lado de um homem gordo. Durante as duas horas do vôo entre New Orleans e Cincinnati, ele se sentiu “casado” com o rolha de poço, porque os dois ficaram unidos do joelho ao ombro.
Ele alegava que a Delta não lhe deu conforto, deixando-o “angustiado”. Seu pedido: 9 500 dólares.


POLÍCIA X EMPRESA TASER
2002 Madera (Estados Unidos) Vitória do réu
Para conter um suspeito nervosinho em sua viatura, a policial Marcy Noriega quis usar uma arma paralisante que inibe os movimentos com choques elétricos. Só que a infeliz se enganou, pegou sua arma de verdade e mandou bala no rapaz, que morreu na hora. A polícia da cidade pôs a culpa na empresa Taser, fabricante da pistola paralisante. Segundo os tiras, a arma de mentira parece muito com uma de verdade e “confunde” os policiais.
A Justiça inocentou a empresa. A arma paralisante pesa a metade de uma arma de verdade, tem um cano duas vezes maior e listras adesivas amarelas pra não ser confundida!

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