Karina Lignelli, O Globo
As centrais sindicais, que apoiaram a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência vão cobrar sua contribuição dois meses antes da posse.
Na quinta-feira, os representantes dos trabalhadores entregam pauta unificada ao relator do Orçamento para 2011, Gim Argello (PTB-DF), reivindicando aumento de 12,9% para o salário mínimo, que pode chegar a R$ 575,80. Esse reajuste, significa um aumento real de 7%.
Pela proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada em agosto, o novo piso seria de R$ 538,15. O índice apenas repõe a inflação do período, já que em 2009 o Produto Interno Bruto (PIB) ficou negativo por causa da crise global. A ideia, segundo as centrais, é garantir o reajuste acima da inflação.
Estudo feito pela subseção do Dieese na Força Sindical, a pedido dos sindicalistas, propõe somar à inflação prevista de 5,5% o PIB de 2010, estimado em 8%.
Desde 2006, a fórmula de reajuste negociada entre as centrais e o governo era inflação do período mais o PIB de dois anos anteriores.
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